domingo, 28 de dezembro de 2008

GXBG - Memorial Julio Guerra – Final 2008


Olá amigos, em mais uma final (ver CAP) deste fim de ano de 2008, participo em mais em grande evento organizado e arbitrado pelo grande Sérgio Melo (GXBG), a final do grupo B do Memorial Júlio Guerra.

Em paralelo, ocorria também a grande final do Grupo A, onde o amigo Vinícius Catozzo lutava bravamente diante do MI Mauro de Souza que já venceu uma das finais do GXGB, circuitos dos feriados. Alem das finais, não podia ficar de fora um torneio aberto titulado como Grupo “C”, onde teve a incrível presença mesmo nesta época natalina de 29 jogadores, dentre eles o amigo Jorge Fakhouri, o clássico Valdinei Fialho e o residente do centro cultural vergueiro, João Tesuo.

Dados do torneio

Local: Casa Amarela
Data: 21/12/2008
Horário: às 14:00
Ritmo: 16min
Sistema: schurig turno único
Grupo: B

Fato curioso

Finalistas do grupo B

Apesar do grupo B ser somente para jogadores que possuam rating GXBG até 1800, dos nove finalistas, quatro jogadores estava acima dos 1800 e o pior, por incrível que pareça, eu tinha o maior rating de 1903, enfim ultrapassando 1900 e ainda era o nº1 do torneio. Dos quatro jogadores acima dos 1800, apenas Silvio Hitoshi não se encontrava presente, ou seja, os favoritos ao torneio estavam disputando o titulo de melhor do ano 2008 do grupo B.

O que podemos ver acima é o crescimento gradual dos jogadores ao longo do ano, ou seja, fácil não será para ninguém.

O torneio

Para minha felicidade (ou não), tivemos a desistência de quatro jogadores na B e assim tivemos que jogar schurig turno único, ao contrario do grupo A, que teve a desistência de quatro dos oito finalistas, assim tendo schurig turno duplo.


Na 1º rodada, peguei logo o bye e o “venci”. Tendo um tempo extra, fui acompanhar a final da A que ocorria ao lado de nossas mesas. Ao que pude contestar, foi na verdade um match do grupo “amigos do catozzo” VS MI Mauro de Souza, pois o mestre é bem mais forte que eles, mas dizem que a união faz a força e todos estavam dando o sangue nas partidas contra o mestre. Começando pelo Grande João Dias, que conseguiu empatar ganho com o mestre.

Na 2º rodada, enfrentei o meu adversário e também favorito ao torneio da B, Lucas Abdalla. Abdallinha tinha me vencido na ultima partida que jogamos e estava “doido” para uma revanche e não tinha melhor cenário do que esta final. A partida foi tensa, como deveria ser de uma grande final e equilibrada luta entre os favoritos do grupo B. Chegando próximo ao final do jogo e tempo, enfim consegui quebrar a defesa das pretas com um tático inevitável e assim venci com méritos no jogo e no tempo.


Na 3º rodada, enfrentei a Danielle Sena. Abdallinha ficou vidrado nessa partida, pois se eu perdesse iria empatar tudo. Foi uma partida difícil, sendo que estava com peça a menos e tive que acionar o “enrola chess” e acabei que vencendo com mate, tendo apenas uns 10segs para ambos.


Na 4º rodada, enfrentei o meu melhor placar no GXBG, Demetrio Brocco. Apesar de estar, acho com 7 a 0 no placar geral, mesmo pedindo empate de brancas para Demetrio para ser campeão, o meu adversário provou ser integro e valente lutando bravamente, mas como é de se esperar, mais uma vez levou tático na abertura e acabou perdendo novamente. Mas ganhou na moral, eu confesso.

Na ultima rodada, achava que já era campeão, pois o Dante Honda não veio nas ultimas rodadas e assim todo mundo havia ganhado com WO, então acionei o relógio e fui verificar as partidas ao lado do grupo A. Confesso que em vários torneios que joguei a fora, sempre vi algum “pacto” entre os mestres para vencerem os torneios, mas nas palavras do próprio mestre Mauro “Houve uma troca de valores da minha época para cá”, pois a escassez em torneios amadores de mestres e então os “aspirantes a mestres” se juntam e dificultam a vitoria do mestre nos torneios. Refiro-me o “tratado” dos “praguinhas”, apelido gentilmente cedido pelo Melo, pois MI Mauro estava com o torneio na mão, já que Catozzo não iria perder sua partida para Dias, no máximo um empate, mas ocorreu o impossível de Catozzo “perder” sua partida para João e assim empatando a final do grupo A, MI Mauro VS João Batista. Mas Sérgio Melo, estava observando e ainda me chamou como testemunha ocular do fato, por isso chamou o pessoal de “pragas”. Todo este alvoroço para nada, pois Batista desistiu de jogar o desempate, pois o ritmo era de 16min, não de 5min como havia pensado, pois assim teria mais chances de vencer o mestre.

Passado o mal-estar entre Melo e os “Praguinhas”, por incrível que pareça, Dante Honda enfim chegou só para como disse ele “Ganhar uma medalhinha” e foi isso mesmo, pois joguei no tempo dele que estava bem apurado e, além disso, ele pensa muito mesmo.

Em resumo


Venci a final da B invicto com 5/5 e ainda ganhei 16 pontinhos rating GXBG, assim agora atualizado com 1919. Não podia fechar o ano de 2008 melhor que este belíssimo troféu do Memorial Julio Guerra.

Destaques


1. Para o grande e merecido campeão do ano em todas as finais, MI Mauro de Souza.


2. Para o amigo Jorge Fakhori que terminou invicto em 2º lugar no grupo C.


3. Para mais um integrante do centro cultural vergueiro, João o homem dos setes cérebros.

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A todos um ótimo natal e um ano novo, que em 2009 tragam mais medalhas, troféus e prêmios dos torneios paulistas. São estes os votos do amigo Reinier Freitas, Mogli.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Torneio de Natal 2008 CDR são José


Olá amigos, mais uma vez a convite do atual diretor do depto de xadrez do Clube Desportivo São José, Christian Georges Avgoustopoulos, mais conhecido no meio enxadrístico e futebolístico como Grego, participo de mais um evento das organizações suínas do AAS/CDR, o torneio de natal 2008 CDR/AAS.

Deixando as apresentações, vamos direto ponto que interessa aos queridos leitores, o torneio.


Tivemos a presença ilustre e carismática do MF Luciano Maia, que infelizmente nos deixou... Opa, não é que estão pensando não, é por que devido um mal estar gerado acredito por um “pastel”, o mestre abandonou o torneio com 3/3 na 4º rodada. Assim, deixando livre para os representantes do AAS: Grego, Juca, Roversão e Reinier.

Dados do torneio

Local: CDR São José
Data: 9 e 16/12/08
Horário: às 20:30
Ritmo: 21min
Rodadas: 6

Em resumo

Joguei um bom torneio realizando 4/6 no geral, perdendo apenas para o Cícero (2141*) e para meu clássico em torneios rápidos, o amigo Grego (2189*) que descontou a pancada que levou no FM 2008. Quanto aos demais suínos, todos tiveram ótimos desempenhos sendo o “Aasiano” Roversão o campeão invicto do torneio cedendo apenas 2 empates, fechando o seu ultimo torneio no Brasil, já que irá treinar na Hungria xadrez!, Opa, música clássica é claro. Brincadeiras a parte, parabéns ao Gregão pela organização/arbitragem impecável do torneio e ainda ao Roversão que jogou tudo de si para sair do Brasil com o pé direito vencendo o torneio com MF participando (sorte conta também, certo?).

Fotos e destaques


1. Para 1º rivalidade suína (AAS), que alias é tão equilibrado que até empatou (me cheira acordo, hein!)


2. Para 2º rivalidade suína (AAS), que teve sua ultima partida vencida pelo Gregão.


3. Outro clássico, mas agora é do CDR São José, Diogo VS Nilson.


4. Para o campeão do AAS 2008, Juca, que conseguiu dar a volta por cima e ficou na 6º posição levando uma medalhinha.

* Rating CDR São José

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Granprix CAP 2008



Olá, amigos

Em mais uma aventura no reino enxadrístico, participei do circuito anual de torneios fechados no Clube Paulistano a convite do amigo Jorge Fakhouri.


Sr. Edmundo VS Katherine Vescovi

Como viram nas ultimas crônicas do CAP (
ver crônicas), o torneio é bem diversificado tanto na qualidade de seus jogadores como na faixa etária que vai desde um iniciante de 8 anos até um experiente jogador sênior. Também todos sabem que o clube paulistano é uma fabrica de talentos, sendo que um deles é hoje o nº1 do Brasil, o GM Giovanni Vescovi.

Em todas as etapas, tivemos a brilhante organização e arbitragem da forte jogadora paulista, Norma Adília. Sempre com a autorização do Diretor do depto de xadrez, Bruno Malavazzi.

Resumo das etapas



Como o velho ditado diz “Uma imagem fala mais que mil palavras”, abaixo a imagem enviada carinhosamente pela Norma de toda a classificação do torneio e desempenho dos jogadores.























Desempenho individual


Como podem ver, fiquei em 2º lugar na classificação geral realizando 64 pontos de 90 pontos totais, cerca de 71,11% de aproveitamento de torneio e venci 4 etapas com gosto de 5, já na última rodada tinha tudo para vencer também, mas como o meu principal concorrente ao título, Bernardo Vizzoto, estava com pontos suficientes para levar o título, acabei jogando sem motivação o desempate contra Armen Proudian, que venci na rodada no torneio, mas acabei perdendo no relâmpago que é o meu forte! Mas o rapaz estava inspirado mesmo, já que havia ganhado do campeão do torneio e o 3º lugar na classificação geral, respectivamente Bernardo e Jorge.

Destaque e fotos das etapas




1. O crescimento tanto do nível de xadrez como físico de Bernardo Vizzoto (12 anos)


2. Para o 4º lugar na classificação geral, mas campeão da última e decisiva etapa do Gran-Prix, Armen Prourdian ao lado do Pai Vazken e Norma Adília.


3. Para os convidados, Sergio Alves (Alphaville) VS Leonardo Ortega (Med-Usp).

4. Para os tantos confrontos inevitáveis meu com o forte jogador e amigo, Jorge Fakhouri.

domingo, 30 de novembro de 2008

Torneio Aberto do Xadrez de Rua


Olá amigos, o blog tem a honra de cobrir os acontecimentos enxadrísticos que ocorreram ontem (sábado) no tradicional local de xadrez ao ar livre, Xadrez de Rua.

Histórico

Era uma vez, alguns enxadristas de internet que, um dia, resolveram se encontrar e jogar pessoalmente. Sugeriram um local de conhecimento de um deles, no Bairro do Ipiranga, e foram jogar. O local escolhido foi à calçada da tradicional ROTISSERIE E RESTAURANTE DO MÁRIO, pertinho do Museu do Ipiranga. Nascia, assim, a ASSOCIAÇÃO DE JOGADORES DE XADREZ DE RUA, em atividade desde o final de 2000. Com a divulgação pela internet e pelo charme do local, o XADREZ DE RUA se transformou no 1o. Clube de Xadrez a céu aberto da Cidade de São Paulo. Venha você também participar com a gente. A nosso idéia é fazer amigos, divulgar o xadrez para todos, tomarem cerveja, contar piadas, e... Bem... Também jogamos xadrez.


Palavras do presidente do xadrez de Rua, Armando Bernardi.


Estamos sempre juntos, as 4as. Feiras (a partir das 18:00) e aos sábados (a partir das 15:00).. Praça Min. Fagundes Filho, em frente ao HOSPITAL E MATERNIDADE SÃO CAMILO – IPIRANGA.

Dados do torneio


Local: Calçada da Cantina do Mário
Data: 29/11/2008
Hora: 16:00
Ritmo: 21min
Rodadas: 5
Árbitro: José Roberto Otatti
Participantes: 30 jogadores
Rating: FPX Dinâmico
Organização: Associação dos Jogadores de Xadrez de Rua

O torneio


Visão geral da 1º rodada

O torneio apesar de aparentemente ser amador, já que é intitulado como xadrez de rua, não tinha nada de amador, pois vários jogadores do circuito paulista comparecerão ao evento como Vinicius Saito (2233), o candidato a mestre Bruno Morado (2147), AI Edmundo Aoyama (2136), Arthur Farias (2064) e fora alguns jogadores muito forte também que se inscreveram mais não podem comparecer como Felipe Massarioli (2289) e Lindolfo Silva (2265).

Na 1º rodada, enfrentei o adversário, Luiz Martins (1900). Vulgo conhecido nas redondezas do xadrez de rua como “Jack”, comecei jogando na mesa 5 e depois de alguns lances, percebi que o modo de mover as peças era familiar. Sofrendo vários ataques no roque pequeno do rei, fui obrigado a sacrificar uma qualidade, mas fiquei com um peão mais. Mesmo assim, ainda fiquei meio sufocado e olhando para os lados, vi que o Rodrigo Camargo (Tikal) estava observando atentamente a partida, foi quando conseguir aplicar um tático e recuperei a vantagem da qualidade e agora fui eu que fiquei com a vantagem da qualidade. Depois quase no final do jogo, conseguir aplicar uma dupla ameaçar na dama e no peão do rei que já estava sendo ameaçado pelo bispo. Enfim, Jack não pode segurar mais o ataque e entregou a partida. Como disse acima, o estilo do Jack era familiar e era mesmo, o cara é tio do Tikal.

Também na 1º rodada, Gregão tinha uma difícil partida com o também residente de Diadema, Arthur Farias e também conseguiu empatar numa partida bem equilibrada no inicio ao fim com apuro de tempo para os dois.

Fato engraçado

Após a dura partida logo no inicio da 1º rodada, acreditem os dois que estavam se matando na partida, foram tomar alguns goles de cerveja. Isso que é espírito esportivo.




Na 2º rodada, enfrentei o meu carrasco em torneios do SESC Interlagos, Vinicius Saito (2233). Desta vez jogando de brancas joguei com muita cautela, mas também joguei rápido para não ficar apurado como sempre. Depois de varias trocas, ficamos o tempo todo tentando dominar o centro e ganhar o peão de ambos que estavam isolados. Pedi varias vezes empate, por causa da mesma quantidade de material e ainda por estar parecida a posição, mas ele não aceitou. Morado que estava jogando contra o Diogo Lima na 1º mesa, levou uma peia daquelas que nunca vi alguém fazendo isso com ele, tadinho do moradinho.




Por incrível que pareça, deixei o Saito apurado nesta posição acima e ainda com tempo de 13segs e eu tinha 3min, mesmo assim aceitei empatar, pois eu jogo chess e sabia que nas outras partidas, o Saito vai pensar duas vezes se vai aceitar o meu pedido de empate.




Na 3º rodada, por causa do empate com o Saito e por que o Grego empatou também com o Arhur, tivemos os meus adversários só que agora trocados. O Grego falou que estava louco para jogar comigo para descontar a peia que levou no Franco Montoro 2008, disse que éramos somente nós dois ganharmos nossas partidas que na 3º rodada, o confronto seria inevitável. Arthur Farias (2064) era um adversário conhecido já que jogamos umas três partidas, sendo que empatei somente uma e o resto havia perdido. Desta vez, num dia inspirado joguei uma Defesa Caro Kan bem sucedida, onde obtive êxito na tomada de dois peões e ainda fiquei com posição superior. Mais tarde, até recuperou um dos peões, só que havia trocado forçado quase que todas as peças, restando apenas um final de peões com bispo e cavalo. Como podem ver na foto acima, Saito estava só observando a partida, devia estar ganho contra o Grego. Não deu outra, Grego perdeu a partida para o Saito e eu venci com peão promovido na oitava, é Arthur a cerveja não lhe fez bem.

Aprendizado

“Se beber não jogue xadrez e se jogar não beba”




Na penúltima rodada, enfrentei o companheiro do AAS, Gregório Sartori (2015). Tínhamos jogado apenas uma vez, sendo que venci quase perdido. Desta vez, Greg estava inspirado, pois estava com 3 em 3 e ainda me venceu numa partida aparentemente perdida para ele, já que levo um golpe tático na abertura perdendo um cavalo limpinho. Parabéns Greg, você jogou muito, estava também num dia inspirado e olha que não capivarei em nenhuma partida.

Na ultima e decisiva rodada, enfrentei o adversário Bruno Monteiro (1928). Em 10 lances, havia conseguiu aplicar 2 golpes táticos seguidos no que resultou na derrota do meu adversário que gentilmente entregou a partida. Mas os olhos estavam mesmo na foto acima, nas 3 primeiras mesas. O CM Bruno Morado conseguiu se recuperar e venceu a partida acima ficando com 4/5. A partida da mesa 1, Diogo (CDR) VS Greg (AAS). Os dois são amigos e os clubes por onde jogam também são parceiros em torneios por equipe e ainda estavam inspirados naquele dia, pois estavam invictos e não podiam empatar, pois deixaria a decisão do torneio para os milésimos. Diogo havia vencido todas as partidas de forma esmagadora e Greg também venceu de forma convincente. Não deu outra a partida foi bem disputada, mas Greg não resistiu o terrível ataque das pretas de Diogo. Na mesa 3, o AI Aoyama também mostrou o favoritismo e venceu a sua partida, realizando 4/5 e também assim com o Morado, perdeu para o campeão invicto com 5/5, Diogo Lima.

Destaques

1. Para o campeão, Diogo Lima, que estava conferido a premiação de 40% da arrecadação do torneio.




2. Para a recuperação do CM Bruno Morado, que ficou com o vice também ganhando a sua premiação de 30%.




3. Para o desempenho do Greg que representou o AAS brilhantemente ficando na 3º colocação e ganhando a premiação de 20%.




4. Para atuação do Arbitro internacional, Eduardo Aoyama que ficou com a 4º colação ficando com a premiação de 10%.



5. Para kezys Tumenas, que ganhei o sorteio de um ano grátis para jogar no IXC, o maior site de jogos de xadrez do Brasil. Foi o cara certo, pois é viciado no xadrez pela internet e joga muito bem o ritmo blitz.

Classificação Geral


Obs: Clique na imagem para ampliar.
Outras informações

Blog Xadrez de rua (
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Comunidade xadrez de rua (
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Blog do Morado (
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Torneio dia zumbi dos palmares – GXBG


Olá amigos, no ritmo alucinante de torneios na véspera do fim de ano, participo de mais uma etapa dos feriados do Borba Gato, O dia da consciência negra.

Histórico

Zumbi dos palmares – O líder negro de todas as raças.

Atualmente, o dia 20 de novembro, feriado em mais de 200 cidades brasileiras, é celebrado como Dia da Consciência Negra. O dia tem um significado especial para os negros brasileiros que reverenciam Zumbi como o herói que lutou pela liberdade e como um símbolo de liberdade. Hilda Dias dos Santos incentivou a criação do Memorial Zumbi dos Palmares.

Veja mais: Wikipédia.

Dados do torneio

Local: Galeria do Borba Gato
Data: 20/11/2008
Hora: 15:00
Rodadas: 6
Ritmo: 16min
Árbitro: Sérgio Melo

O torneio

Chegando um pouco mais cedo do que o de costume, já que em paralelo estava ocorrendo à final dos circuitos do feriado, onde os meus amigos Vinicius Catozzo, Rafael Zakowicz e Bruno Morado tinham que enfrentar a dura tarefa de vencer os MI Mauro Amaral e Leandro Perdomo, além da MF Suzana Chang, Gianni Baraldi e Antonio Vallejos.

Mais o torneio aberto também tinha suas “estrelas” como Ângelo de Leon, Eduardo Marques, Hideo Suzuki o pessoal de Diadema, Vinicius Saito, Albano Agostinho e Alessandro Bezerra. Fora isso, tinha várias jogadores tradicionais do Borba Gato como Marcos Willian, Pablo Salermo, Bronislaw Tondowski e demais jogadores.


Na 1º rodada, enfrentei o adversário tradicional em torneios do Borba, Demetrio Brocco. Fugindo sempre da teoria na abertura, tentei aplicar como o de sempre algum tático para poder facilitar a minha vida no final de jogo, mas o tático foi tão bom, pois Brocco acabou perdendo a dama.


Na 2º rodada, enfrentei também um adversário tradicional, Marcos Willian. Diferente dos meus resultados com o Demetrio (8 vitorias) estava inferior com Willian (2 derrotas e 1 empate). Quem leu a crônica anterior (veja), sabe que iria utilizar uma estratégia nada agradável que utilizei com o Marcos Jorge (Bob), o xadrez falado. Comecei logo pedindo empate, alegando que sempre Marcos estragava o meu torneio e eu ainda ficando na sua frente na classificação, mas ele não queria empatar. Novamente pedindo empate, usando o mesmo argumento e até que enchi tanto o saco que ganhei 2 peões. Até ia empatar com ele, sacanagem vencer assim, mas como já tinha feito isso comigo e ainda o Melo ficou vendo a partida se teria algum acordo, fui obrigado a vencer a partida e desabar de vez o nosso amigo, que depois daquela partida, só perdeu.


Na 3º rodada, enfrentei o tradicional adversário, Alan Nunes. Os meus resultados estavam superior com 1 empate e vitoria (um torneio on-line organizado pela Federação AM). Mas daquele tempo pra cá, Alan melhorou muito o seu xadrez e ainda a sua família tem tradição como seu pai Adilson e sua irmã Agatha com a sua inseparável tartaruga de pelúcia. Com este lance na foto acima, Alan pensou cerca de 10min, podem acreditar e olha que o ritmo do torneio era 16min. Quem conhece Alan, sabe que o cara quase que “dormi” em suas analises e só joga na certeza dos lances, por isso a melhora no xadrez.


Mas depois de vários lances, fomos para um final, onde tive a chance de vencer se tivesse avançado o peão, mais Alan conseguiu uma posição de empate embora tivesse uns 10segs no tempo e eu com 6min, até podia enrolá-lo no tempo, mas o Alan é gente boa e aceitei o empate.


Na 4º rodada, enfrentei mais um tradicional adversário, Albano Agostinho. Os meus resultados com o Albano estavam bons (2 vitorias) e logo vi que poderia vencer mais uma no torneio. Depois de vários lances, do meio para o final de jogo, fiquei com peão a mais e posição aparentemente superior e ainda um pouco melhor no tempo. Mas ai veio o meu pior problema, a ansiedade. Tenho dificuldade nessa parte, por que quero logo arrematar uma partida que parece que to ganho e ai que me lasco. Não deu outra, albano me venceu e enfim perdi minha invencibilidade até então.


Na penúltima rodada, enfrentei um novo adversário, Pablo Salermo. Antes de iniciar o torneio, Kezys havia jogado varias partidas ping com ele e perdeu todas no jogo e no tempo (por incrível que pareça, já que Kezys tinha 2300 na internet no ritmo de blitz). Joguei uma com ele para vingar o Kezys e venci aparentemente fácil, mas pude constatar um jogador frio e calculista. Agora na partida oficial, jogamos uma partida bem posicional e rápida. Até ganhei um peão, mas Salermo recuperou a vantagem e ainda aumentou com um peão a mais. Jogamos até o final de torres e numa posição meio estranha, acabei levando mate 2.


Na última rodada, enfrentei também um novo adversário, João Carlos. Fui com tudo para cima, pois era tudo ou nada para ganhar uns pontinhos de rating, já que a premiação não tinha mais chances. No meio de jogo, acabei acertando um tático e venci a partida.

Em resumo

Fiquei em 15º de 36 participantes, fazendo 3,5/6, perdendo apenas para o campeão Albano Agostinho que estava num dia inspirado e para o 6º colocado Pablo Salermo. Joguei com jogadores de rating médio de 1888 e ganhei mais 4 pontinhos no rating que está agora por volta dos 1897, já que ultimo havia ganhado 2 pontos.

Destaque

1. Para MI Mauro de Souza, que venceu de forma invicta a final dos circuitos dos feriados, apenas cedendo 2 empates ao MI Leandro Perdomo e MF Suzana Chang.

2. Para Vinicius Catozzo, que foi vice-campeão perdendo apenas para o campeão MI Mauro de Souza.

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Fechado (
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