54º Torneio Memorial JG – GXBG

Olá amigos, em pleno dia de comemoração dos meus 23 anos e 12 meses, venho mais uma vez narrar as dependências do memorial Júlio Guerra, 10º etapa do ano e 54º edição desde a sua criação.

Agora me perguntam: Que foto é essa? Bom, neste domingo caloroso de 30º em pleno feriado do dia da república (15.11), ninguém queria ficar em casa e todo mundo foi participar do circuito solidário (inscrição apenas de 1 kg de alimento) nas sub-prefeitura de Sto. Amaro, a casa amarela.

Teve tanta gente, que conforme o folder que estabelece o limite de 50 jogadores (só tem espaço para 25 mesas no local), onde foi priorizado as inscrições via web pelo e-mail contato@gxbg.com.br e uma “cambada” de jogadores renomados tiveram que “pegar o beco” como o pessoal de Diadema (Bezerra, Albano, Cassius) e os amigos suínos do AAS (Grego, Juca, Greguinho, Japa). Fora os líderes do circuito solidário, Paulo César e o Dr. Rubens Trindade.

Dados do evento

Local: Casa Amarela (Sto. Amaro)
Horário: 14h
Ritmo: 16min
Rodadas: 6
Participação: 50
Arbitragem: Sérgio Melo

O torneio

Parte da superlotação foi devido a vários jogadores escolares, inscritas pelo professor e forte jogador, Luis da Mata. E é claro que ele aproveitou e brincou também no evento que não é bem do seu nível de força. Fora isso, mais um jogador também poderiam atrapalhar a vida do herói mogliano, o atual campeão dos jogos Brasileiros de Policiais e Bombeiros, Wladimir Zampronha.

É claro que também tenho o enrolão e já classificado para a grande final do grupo A da casa amarela, Tales Dohani que também tava na briga do pódio.

As rodadas

Bom, sendo o nº 4 do torneio (1960) atrás dos jogadores citados acima, vou começar a narrar às partidas que tiveram mais de 5 lances (porque a 1º ganhei de WO e a 2º foi mate pastor).

A imagem acima mostra uma posição da partida do ex-campeão Lasker contra um jogador desconhecido chamado Thomas, jogada em 1912 em Londres. É claro que não joguei brilhantemente que nem o velho Lasker que deu mate 8 com direito a lance mortal com roque grande 0-0-0.

Solução: 1. Dxh7+ Rxh7 2.Cxf6+ Rh6 3.Ceg4+ Rg5 4.h4+ Rf4 5.g3+ Rf3 6.Be2+ Rg2 7.Rh2+ Rg1 8.0-0-0#

O que quero citar é que na partida contra o Oliveira, consegui a façanha de dar mate também rocando grande e isso começou com sacrifício de bispo com 3 lances forçados.

Na 4º rodada, o “bixo” tava pegando, pois todos os invictos com 3/3 (com exceção da pequena Tiffany 2,5) se enfrentaram nas 3º primeiras mesas.

Tales teve azar no emparceiramento e caiu logo com o da Mata e não teve chance. Zampronha, o nº1 do torneio perdeu para o um jogador sem rating, mas é conhecido pelo banco de dados do blog (veja). Na verdade era um combate clássico entre jogadores do SBC, onde o MI Oséias conseguiu a façanha de vencer o GM Zampronha.

Bom, eu tive mais sorte ou azar, por que a pequena Tiffany não é nada fácil e eu já havia perdido pra ela na casa amarela, mas dei o troco enrolando como sempre. Mas desta vez, joguei seguro e ganhei com peças a mais com direito a mate. Conselho a jogadora “Estando perdida a partida, abandone e evite jogar até o final levando mate, isso só capivara faz”.

Na 5º rodada, somente 2 jogadores estava com 4/4, pois na mesa 2 o prof. Da Mata havia empatado com o seu pupilo Vitor da Silva. E pra decidir quem assumiria o torneio, não tem coisa melhor jogando de brancas e com a camisa do AAS (edição 2006, valeu Juca). E logo na abertura, perdi um peão como sempre, mas conseguir montar um plano de jogo com um ataque mortal e tomara que o nosso MI Oséias não veja. Então foi o que aconteceu, ataque com cavalo, dama e torre na ala do roque pequeno do Rei, não sendo possível segurar a posição. É amigos, Moglisan com 5/5 e líder isolado do torneio, será que conseguirei vencer o torneio mesmo com fortes convidados como Luis da Mata e Wladimir Zampronha?

Última e decisiva rodada, enfrento de pretas o forte jogador da Mata na mesa 1 jogando pelo empate para vencer o torneio. E fora isso, tinha uma penca de jogadores que poderia chegar aos 5 pontos e a briga para entrar no pódio ficaria para os critérios de desempate.

A minha partida foi boa, joguei a velha Eslava e estava empatada desde a abertura até o final de torres com bispos de cores oposta e 3 peões pra ambos. Mas ai, o nosso herói como não sabe jogar final teórico empatado, sempre perde (neste fim de ano vou estudar final e se cuidem). Mas gostei da partida e foi à partida que joguei mais, embora a derrota.

Premiação

Fico feliz de está ao lado de grandes jogadores como Luis da Mata (campeão com 5,5/6) e Wladimir Zampronha (vice-campeão 5/6) e também pela 3º colocação com 5/6, tendo liderado o torneio na última rodada. E fora isso, ainda ganhei 1 ponto de rating e melhorei a minha classificação dos 8 finalistas, devo ficar em 2º na classificação geral devido ausência de Paulo César e o Dr. Rubens Trindade.

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