domingo, 29 de março de 2009

IV Torneio Aberto do clube Monte Líbano

Olá amigos,


Voltando aos tradicionais clubes que organizam anualmente em SP grandes torneios como FPX, Borba Gato, Paulistano, CDR São José, Sírio, Xadrez de Rua, Macabi e agora novamente ao Clube Monte Líbano (ver pequeno comentário de 2006).

Possível retificação


Quero abrir uma aspa antes de iniciar a jornada no torneio, fui “confrontado” pelo amigo e clássico em torneios, Albano Agostinho, que segundo ele o nosso placar estaria tecnicamente empatado e o mesmo se “ofendeu” por ter dito que estava superior na contagem. Vejamos abaixo o meu retrospecto:

1. Torneio aberto Esporte Clube Sírio - 18/04/2006 (Clique aqui) – Vitoria
2. Torneio mensal do SESC Interlagos - 29/06/2008 (
Clique aqui) – Vitoria
3. Torneio zumbi dos palmares GXBG - 20/11/2008 (
Clique aqui) - Derrota
4. Torneio II aberto do Clube Macabi - 15/03/2009 (
Clique aqui) - Empate

Placar final: Reinier 2,5 a 1,5 Albano.

Obs.: Segundo o Albano, eu estaria esquecendo a derrota do SESC Interlagos, sempre costumo publicar no blog, mas posso ter deixado algum de lado, devido cair no esquecimento na atualização. Fica o compromisso do blog de sempre falar a verdade e nada mais que a verdade quanto aos fatos ocorridos nos torneios. Albano meu amigo, se achar a classificação geral do SESC (pode ver com o AI Estevão), publicarei a devida retificação publicamente.

Dados do torneio


Local: Clube Monte Líbano
Data: 29.11.2009
Horário: 15:00
Ritmo: 20min
Rodadas: 6
Participantes: 75
Arbitragem: Vagner de Almeida
Direção: Miguel Bucalem

O torneio


Na 1º rodada, enfrentei o amigo, Jefferson Correia (1800/48º). Não sei se podem ver como estamos ensopados, pois naquela tarde de sábado deu uma baita chuva e como viemos juntos para o torneio, chegamos atrasados com o emparceiramento lançado, acabamos sendo jogado um contra o outro. Para ajudar o nosso amigo e iniciante ainda na modalidade (apenas 1 ano), cedi às brancas e começamos a jogar, mas logo na abertura acabou levando um tático furado meu e perdeu uma peça limpinha. Daí pra frente foi só levar e trocar as peças ate o final, assim acabei vencendo a partida.


Na 2º rodada, enfrentei o famoso jogador, Giuseppe Caporale (1832/23º). Ao lado do meu antigo e dirigente do clube Sírio, Rodolpho Fares, novamente jogava contra o Caporale (tinha vencido não sei onde) e ele estava no ritmo de torneios nacionais e internacionais (todo ano passa uma temporada na sua terra natal, Itália). Partida difícil, mas fiquei superior com 2 peões passados no meio de jogo, sendo segurado por 2 torres e 1 bispo. Mas num descuido do italiano, acabei ganhando o bispo e ficou difícil segurar os benditos peões.


Na 3º rodada, enfrentei o também clássico, Alessandro Bezerra (1924/5º). Agora na 1º fileira de mesas do torneio (é difícil chegar lá, hein!), jogava novamente de brancas desenvolvi bem as peças e na abertura enfim não estava perdido. No meio de jogo, num descuido do Bezerra, acabou levando uma seqüência de trocas, onde ficou com 2 peões praticamente perdidos. Mas como sempre acabou cometendo algo erro no final por querer logo arrematar a partida, ofereci empate ao amigo (o Marco Guilherme (Bob) ficou pasmo!) e é claro que o Bezerra aceitou e ainda agradeceu. Fiz a mesma coisa com ele com o Saito (
ver crônica) para adquirir respeito nas partidas. No placar entre nós ficou 2 a 1 para ele, sendo 2 empates.


Na 4º rodada, enfrentei o AI, Edmundo Aoyama (1915/15º). Ainda no 1º “pelotão” de jogadores, detalhe que houve erro no emparceiramento e o meu adversário anterior seria o Saitão (Vinicius Saito), acabei trocando seis por meia dúzia como disse o Saito. Agora jogando de pretas (a foto acima não é da nossa partida), acabei levando sacrifício no 10º ao 15º lance (não lembro muito), só sei que fiquei “agonizando” até o 30º e poucos lances quando levei novamente um sacrifício fatal e perdi a partida. Mérito para o AI que como arbitro é um bom jogador.


Na 5º rodada, enfrentei Vagner Chaves (1800/26º). Jogando agora de pretas, já estava esperançoso em fazer 3,5/5, pois estava fazendo um bom torneio afinal. Agora fora do 1º “pelotão”, fui para cima do então desconhecido jogador pelos dados do blog moglichess e fiquei bem superior na abertura com 1 peão a mais e par de bispos, mas num erro amador, acabei me descuidando e levando um xeque que ganhara o meu amado bispinho. Daí pra frente só empurrei as peças e acabei perdendo. Como disse o nosso amigo Chaves, “Aconteci com todo mundo”, acho que me consolou isso.


Na ultima rodada, enfrentei o Washington Lincoln (1800/45º). Logo quando vi o emparceiramento e que ia enfrentar o campeão da 1º etapa do Memorial Julio Guerra (GXBG), já pensei “Puts, vai acontecer à mesma coisa como no Macabi, onde peguei o Eduardo Marques na ultima rodada e perdi ficando com 2,5/6”. Jogando de brancas (a foto acima não é da nossa partida), fui para cima e fiz logo um sacrifício de cavalo que depois vi que era altamente furado, ainda bem que o Lincoln não viu e podemos continuar a nossa partida. Depois melhorou o nível da partida e ficamos o tempo todo jogando uma partida estratégica com materiais iguais. Estávamos jogando um final de bispos e cavalos, bispos para Lincoln que estava apurado e num descuido devido ao tempo, acabou perdendo a peça numa captura do cavalo e depois a seta do relógio caiu.

Em resumo

Fiz 3,5/6 e fiquei em 25º/75º. Enfrentei jogadores com média de 1845 (detalhes que 3 deles, eram sem rating, logo começaram com 1800, escondendo ainda suas verdadeiras forças no xadrez). Joguei 3 de pretas (sendo 2 derrotas e 1 vitória) e 3 de brancas (sendo 2 vitórias e 1 empate).

Destaque


1. Para Árbitro e dirigente do GXBG Sérgio Melo, que fez 4/6 e ficou em 21º, mas o detalhe que terminou invicto o torneio com 4 empates.


2. Para o amigo e amante de balada, Marcos Jorge Guilherme Monteiro (podem chamá-lo com 4 nomes, rsr) vulgo conhecido como Robert James Fischer (Bob) que ficou em 6º lugar com 5/6, invicto e levando a graninha da balada no Happy News.

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